Algo que chamou a atenção, no meio de tanto ponto de interesse, foi a preocupação que, em Cáceres, se tem com as questões da acessibilidade. Aqui e ali encontram-se painéis informativos bastante intuitivos que ajudam a estabelecer uma ligação directa entre aquilo que o observador vê na paisagem diante de si e os mapas apresentados no painel.
Eis um exemplo:

Outro aspecto muito interessante é a informação destinada a visitantes com mobilidade reduzida que consta nos mesmos painéis:
Neste detalhe é possível ver a informação sobre quais são as ruas de pendente mais acentuada e as ruas com degraus de forma a que um visitante em cadeira de rodas, por exemplo, possa definir logo à partida um percurso, sabendo contudo que irá encontrar outros painéis no centro histórico caso precise de ajuda adicional ao longo da sua visita...

...como este, localizado na Plaza del Socorro. Se o mesmo visitante em cadeira de rodas aqui chegar e já não se recordar de qual o melhor percurso a seguir, tudo o que tem de fazer é de recorrer a este outro painel. O problema poderá talvez ser os degraus que terá de vencer para chegar a ele. Duas características de personalidade serão aqui fundamentais: o sentido de humor e a força de vontade do visitante.
Cáceres, terras de artistas
Um elemento menos agradável e que, infelizmente, se encontra um pouco por todo o lado são estes rabiscos de mau gosto mas, felizmente, fora do centro histórico. Não tendo a sorte de ter a patrulhar as ruas soldados da GNR da valia dos do Fundão, seria importante uma acção pedagógica por parte do Ayuntamiento no sentido de fazer os autores destas obras de arte aperceberem-se que elas são reveladoras de profunda deficiência de sentido estético e que eles são... (como dizer isto?)... imbecis e extremamente ineptos.
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