Passeio nocturno por Ponte de Lima

A Casa do Marquês no local onde outrora se ergueu a cidadela medieval de Ponte de Lima. A desaparecida torre de menagem que outrora se erguia nesta colina foi palco de um dos mais sangrentos episódios da chamada Crise de 1383-1385 quando D.João I e Nuno Álvares Pereira sitiaram o castelo cujo alcaide era partidário de Castela.

Furioso com a morte de um caro amigo, D.João I mandou incendiar a torre de menagem onde se tinham refugiado os últimos resistentes para que estes morressem queimados e só a muito custo foi demovido pelos seus homens de armas, tendo os resistentes sido retirados da torre através de um cesto.


As iluminações de rua de Ponte de Lima no centro histórico deixaram um pouco a desejar pois só algumas se encontram decoradas. No entanto, as iluminações aplicadas estão muito bem conseguidas.


Margem Norte do Rio Lima com a ponte de origem romana destacando-se na noite.


Margem Sul do Rio Lima onde se destacam as iluminações das fachadas das casas da vila. Junto ao rio foi construído um monumento alusivo ao mito latino do Rio Lethes, o lendário e infernal rio que, segundos os romanos, apagava todas as recordações de quem o atravessasse.

Quando as tropas romanas comandadas por Décimo Júnio Bruto aqui chegaram depois de numa sangrenta campanha terem submetido sucessivamente os povos nativos desde Almourol, onde o general estabeleceu a sua base a sua base, e Lisboa, os soldados (povo extremamente supersticioso) julgaram ser este o mítico rio.

Como nenhum se atrevia a cruzá-lo, o general furioso pegou no estandarte da legião e cruzou sozinho o rio a cavalo. Chegado à outra margem, começou a chamar os seus soldados um por um e isto foi quanto bastou para que estes cruzassem o rio com renovada confiança.


E como apontamento de curiosidade, aqui fica uma singela homenagem ao fotógrafo oficial e residente (apesar de dever uns belos meses de renda) do Blog do Katano.

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