Serra da Estrela, 16 de Fevereiro de 2009


Céu, neve e granito.  A Serra como deveria ser, sem turistas, sem sacos de plástico, trenós partidos, restos de refeições,...

Idem aspas...

Antigas torres de radar da base de controlo da NATO que aqui esteve instalada nos anos 50. Actualmente, a mais próxima (em melhor estado) serve de posto sazonal da GNR. Para que fique bem claro, não é por causa destas torres que o ponto mais alto da Serra da Estrela se chama "Torre". Deve-se sim à presença da torre de 7m que, originalmente, foi mandada erguer por D. João III para que a Serra efectivamente medisse 2.000 m.

PS - As duas torres da foto estão à venda.

Corte na neve com mais de 2m atrás do qual se vê um telhado do supra-sumo dos centros comerciais de montanha (sobretudo na categoria dos centros comerciais improvisados e sem condições), atrás do qual se percebe outra perspectiva de uma das antigas torres de radar.

O impressionante Cântaro Magro, aos pés do qual corre embrionário o rio Zêzere.

Parte cimeira do vale glaciar por onde corre o rio Zêzere, aliás visível na foto. Este vale, que segundo dizem  é o maior vale glaciar da Europa com 13km de extensão, impressiona pela sua forma e extensão.

Vista da Nave de Santo António, zona onde, nos meus tempos de catraio, se instalava uma multidão de campistas de fim de semana com as suas tendas e atrelados (e umas quantas barracas como casas de férias).

"Fonte de Águas Frigidíssimas", da fonte Paulo Luís de Martins a água emerge de um lençol freático a uma temperatura constante de 6 graus ao longo do ano.

PS - Ao perceber um letreiro dizendo "Centro Interpretativo da Serra da Estrela" num dos edifícios da zona da torre, fiquei agradavelmente surpreendido e curioso. Contudo, a surpresa depressa se desfez perante um edifício fechado, apesar de ter visível um horário no qual se lia "Aberto todos os dias"... Será provavelmente mais importante vender casacos de cabedal, pins, pantufas e bonecos de peluche tipicamente serranos aos turistas. 

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