Em primeiro lugar, há que dizer que esta 2ª edição do festival Míscaros ultrapassou largamente a edição anterior, em parte graças à meteorologia favorável deste ano.
Com mais gente nas ruas, mais animação, mais portas abertas com tasquinhas e lojinhas de artesanato, parecem estar lançadas as bases para um festival que promete colocar a aldeia do Alcaide no mapa dos festivais temáticos da região.
Existem no entanto algumas coisas a melhorar no desenvolvimento da atractividade, como por exemplo preço a que as micro-doses de bebidas são vendidas. 1 euro por uma dose que, se não for bebida depressa, corre o risco de evaporar, não é nada simpático.
Entretanto, partilho aqui com vocês alguns instantâneos do ambiente do festival na noite passada.
Muita gente nas ruas, aqui ao redor de uma das várias bandas que animaram o evento.
Um dos espaços surpreendentes do evento. O pátio de um solar onde se instalaram algumas tasquinhas e um palco…
…à frente do qual, um cidadão anónimo surpreendeu tudo e todos com os seus dotes de dançarino que lhe valeram o epíteto circunstancial de “Rei da Pista”.
No Cantinho dos Cogumelos, onde se bebia a preço simpático, o ambiente esteve animado com a actuação dos irreverentes e saltitões “Pas de Problème”.
Na cave do solar de João Franco, Presidente do Conselho durante o reinado de D.Carlos I, foram instaladas várias lojinhas de artesanato, entre elas a da nossa Martinha, que ali expôs toda a sua mestria.
…que obviamente despertou grande interesse.
Ao longo das ruas da aldeia foi possível encontrar vários pormenores deliciosos, como esta genuína e mítica motorizada Casal.
Para deliciar o paladar dos visitantes, a Escola de Hotelaria e Turismo do Fundão instalou-se por estes dias no Casa Cunha Leal, convertida em restaurante. A ementa vale bem a pena, servida com mestria pelos nossos futuros profissionais da hotelaria.
Depois de um belo jantar, a visita às tasquinhas impõe-se. Todas elas decoradas, com maior ou menor afinco, com a temática do festival.
Medronho, cidreira, coco, agrião, rosmaninho, amora, figo, cereja,… a lista de licores era infindável.
A Tasca do Levezinho. Nascida na Festa da Cereja de Alcongosta, não deixa de participar nos outros festivais da região.
Uma tasquinha algo escondida mas sensacional na sua decoração. Foi eleita de forma unânime pela Junta Directiva do Blog do Katano como a mais acolhedora do Festival. Aquele licor de figo da Índia estava daqui (agora estou a segurar o lóbulo da orelha direita com o polegar e o indicador da mão direita, fazendo pequenos movimentos oscilatórios).
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