Revivalismo...

O Gardunha, ali no blog vizinho Pedaços de Alcongosta, trouxe de volta uma saudosa recordação dos tempos da minha infância ao evocar uma série histórica da TV portuguesa: Duarte & Cia.

Esta série dispensa certamente apresentações para todos aqueles que conviveram com o sucesso que a mesma constituiu. Contudo, e como há alguns leitores e colaboradores deste blog de uma faixa etária sub-30, vou resumir basicamente o enredo.

A série gira, ao longo de 37 episódios, à volta de uma agência de detectives liderada pela Duarte (Rui Mendes) e para a qual trabalham o Tó (António Assunção) e a Joaninha (Paula Mora) que era afinal, quem resolvia todos os casos à pancada. Nesta série havia uma clara predominância das mulheres sobre os homens e, não raras vezes, os vilões fugiam gritando "Fujam que vem aí a mulher do Duarte!". Nomes como Lúcifer, Padrinho, Rocha, o Japonês, Átila, entraram definitivamente na memória daqueles que conviveram com o auge desta grande obra realizada e produzida por Rogério Ceitil para a RTP.




Já agora, e já que falamos de Rogério Ceitil, quem se recorda de uma outra série, embora de vida mais curta (11 episódios) que o sucesso Duarte e Companhia, e que abrilhantou as tardes de Verão em que a emissão televisiva preenchia também as tardes que, durante o ano lectivo, estavam reservadas à tele-escola? 

Esta série intitulava-se Zé Gato, o nome da personagem principal, e contava as aventuras de um verdadeiro Dirty Harry português que, ao volante do seu Renault 5 e equipado com uma poderosa arma (provavelmente de fabrico soviético), andava inexplicavelmente "pelos cantos mais sujos desta terra". Do elenco também faziam parte António Assunção, Luis Lello e Canto e Castro.



O primeiro vídeo, como puderam ver, foi disponiblizado na web pelo interessante blog Verdes Anos
Vale a pena visitar este espaço para recordar estas e outras pérolas.

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