
Prólogo (Sim! Este post tem prólogo! A qualidade não pára de aumentar):
Acabei de ser acometido, agora que são 5 horas da manhã e após uma intensa jornada laboral, de uma súbita necessidade de escrever sobre algo pelo que aqui vai:
O Post (Ou seja, a parte potencialmente sumarenta entre o prólogo e o epílogo):
Já algo saturado após umas horas seguidas de trabalho na criação de um site, decidi fazer uma pausa para ir tomar um café retemperador num ambiente calmo e sossegado. Dada a hora, decidi ir à Cooperativa das Artes para, do mal o menos, pelo menos ter o café retemperador.
Não interessa aqui agora falar sobre o sujeito dos Expensive Soul que por acaso lá se encontrava aos comandos da mesa de som passando música (algo comercial?) perante a assistência embevecida, até porque não são propriamente o meu grupo de eleição e eu nem conhecia o rapaz até há umas horas atrás.
Interessa-me sim contar o que sucedeu entre a porta da minha casa e a porta do prédio...
Pois bem, como de costume, meti as chaves, os documentos e 50 cêntimos no bolso (para evitar cair em tentação e demorar mais tempo que o previsto) e, após fechar a porta atrás de mim, esperei calmamente que o elevador acorresse à chamada.
Qual não foi o meu espanto quando, ao abrir a porta do elevador, deparei com um irrequieto mamífero roedor tão típico de paisagens urbanas embora consideravelmente mais degradadas que aquelas que se encontram numas boas centenas de metros em redor do meu prédio.
A primeira impressão não foi de inteira supresa mas talvez um pouco mais com laivos de reencontro pois pensei "Olha uma ratazana Anónima!"
Contudo, depressa se abateu sobre mim a estranheza de tão inusitado encontro pois, como todos sabemos, a ratazana é um bicho tido como saudável e saltitão, e toda a bicharada que se enquadra nessa categoria costuma usar a escadaria e não o elevador, esse instrumento maléfico que torna flácidas e amorfas as criaturas saudáveis e saltitonas. Por isso decidi eternizar num instantâneo digital a temerária e invulgar decisão da ratazana em utilizar o elevador.
Em seguida, decidi que talvez fosse oportuno convidar a criatura saudável e saltitona a abandonar o edifício pois a vizinhança costuma ser um bocado selectiva e resmungona com certa e determinada malta que entra e sai do prédio, embora não tão selectiva e resmungona quanto o meu ex-vizinho maravilha da Rua da Cale, claro!
Assim, fiz descer o elevador até ao rés-do-chão e aí abri a porta da rua e depois a porta do elevador convidando a criatura saudável e saltitona que se quedava no interior do elevador, como que abismada com a agitação e sucessivas mudanças de paisagem com que as viagens de elevador a presenteavam.
Vendo que a criatura saudável e saltitona não se decidia e sentido a necessidade de cafeína a crescer, peguei obtive um varapau que se encontrava junto ao recipiente onde a vizinhança despeja os quilogramas diários de publicidade não endereçada que retira das caixas de correio, e decidi ser mais persuasivo.
Obviamente que não me ocorreu efectuar qualquer acção visando a concretização de uma morte assistida (sic), até porque acho que há um lugar para tudo e não sei até que ponto é correcto fazer isso num elevador.
Daí, limitei-me a tocar com veemência na criatura saudável e saltitona que, talvez pouco habituada a ser confrontada com varapaus -e olhem que era um varapau de respeito- , se tornou bastante irrequieta, para além de saudável e saltitona embora, ao contrário do que dizem em certos e determinados sketches, não desatasse a dar voltas e a guinchar.
Finalmente, tendo decidido que era melhor não tardar por ali, uma vez que o varapau se aprestava a ir de novo ao seu encontro, partiu em direcção ao desconhecido com a mesma rapidez com que aquele tipo, que em 1993 ficou a dever um maço de tabaco na superfície comercial dos meus pais, deu à sola.
Moral da história ( à moda da FundaSão): Quando se apanha uma rata a jeito no elevador, dá-se-lhe com o pau.
Epílogo (O dobro da qualidade! Um post com prólogo e, -quem diria- um epílogo):
Este episódio obviamente não se reveste de uma importância por aí além mas, como disse no prólogo, estou no final de uma longa jornada laboral, a imaginação não é neste momento um bem abundante e entre esta história e as notícias sobre a OPA do Benfica, escolhi o assunto mais interessante.
Acabei de ser acometido, agora que são 5 horas da manhã e após uma intensa jornada laboral, de uma súbita necessidade de escrever sobre algo pelo que aqui vai:
O Post (Ou seja, a parte potencialmente sumarenta entre o prólogo e o epílogo):
Já algo saturado após umas horas seguidas de trabalho na criação de um site, decidi fazer uma pausa para ir tomar um café retemperador num ambiente calmo e sossegado. Dada a hora, decidi ir à Cooperativa das Artes para, do mal o menos, pelo menos ter o café retemperador.
Não interessa aqui agora falar sobre o sujeito dos Expensive Soul que por acaso lá se encontrava aos comandos da mesa de som passando música (algo comercial?) perante a assistência embevecida, até porque não são propriamente o meu grupo de eleição e eu nem conhecia o rapaz até há umas horas atrás.
Interessa-me sim contar o que sucedeu entre a porta da minha casa e a porta do prédio...
Pois bem, como de costume, meti as chaves, os documentos e 50 cêntimos no bolso (para evitar cair em tentação e demorar mais tempo que o previsto) e, após fechar a porta atrás de mim, esperei calmamente que o elevador acorresse à chamada.
Qual não foi o meu espanto quando, ao abrir a porta do elevador, deparei com um irrequieto mamífero roedor tão típico de paisagens urbanas embora consideravelmente mais degradadas que aquelas que se encontram numas boas centenas de metros em redor do meu prédio.
A primeira impressão não foi de inteira supresa mas talvez um pouco mais com laivos de reencontro pois pensei "Olha uma ratazana Anónima!"
Contudo, depressa se abateu sobre mim a estranheza de tão inusitado encontro pois, como todos sabemos, a ratazana é um bicho tido como saudável e saltitão, e toda a bicharada que se enquadra nessa categoria costuma usar a escadaria e não o elevador, esse instrumento maléfico que torna flácidas e amorfas as criaturas saudáveis e saltitonas. Por isso decidi eternizar num instantâneo digital a temerária e invulgar decisão da ratazana em utilizar o elevador.
Em seguida, decidi que talvez fosse oportuno convidar a criatura saudável e saltitona a abandonar o edifício pois a vizinhança costuma ser um bocado selectiva e resmungona com certa e determinada malta que entra e sai do prédio, embora não tão selectiva e resmungona quanto o meu ex-vizinho maravilha da Rua da Cale, claro!
Assim, fiz descer o elevador até ao rés-do-chão e aí abri a porta da rua e depois a porta do elevador convidando a criatura saudável e saltitona que se quedava no interior do elevador, como que abismada com a agitação e sucessivas mudanças de paisagem com que as viagens de elevador a presenteavam.
Vendo que a criatura saudável e saltitona não se decidia e sentido a necessidade de cafeína a crescer, peguei obtive um varapau que se encontrava junto ao recipiente onde a vizinhança despeja os quilogramas diários de publicidade não endereçada que retira das caixas de correio, e decidi ser mais persuasivo.
Obviamente que não me ocorreu efectuar qualquer acção visando a concretização de uma morte assistida (sic), até porque acho que há um lugar para tudo e não sei até que ponto é correcto fazer isso num elevador.
Daí, limitei-me a tocar com veemência na criatura saudável e saltitona que, talvez pouco habituada a ser confrontada com varapaus -e olhem que era um varapau de respeito- , se tornou bastante irrequieta, para além de saudável e saltitona embora, ao contrário do que dizem em certos e determinados sketches, não desatasse a dar voltas e a guinchar.
Finalmente, tendo decidido que era melhor não tardar por ali, uma vez que o varapau se aprestava a ir de novo ao seu encontro, partiu em direcção ao desconhecido com a mesma rapidez com que aquele tipo, que em 1993 ficou a dever um maço de tabaco na superfície comercial dos meus pais, deu à sola.
Moral da história ( à moda da FundaSão): Quando se apanha uma rata a jeito no elevador, dá-se-lhe com o pau.
Epílogo (O dobro da qualidade! Um post com prólogo e, -quem diria- um epílogo):
Este episódio obviamente não se reveste de uma importância por aí além mas, como disse no prólogo, estou no final de uma longa jornada laboral, a imaginação não é neste momento um bem abundante e entre esta história e as notícias sobre a OPA do Benfica, escolhi o assunto mais interessante.
Comentários
Bem-haja David lol
O eterno problema da Moral.
Creio ser possível apanhá-las a jeito um pouco por todo o lado e se a ocasião se apresentar será de bom tom arrumar-lhes com o pau.
No caso particular de um elevador que, como ainda por cima o instantâneo deixa adivinhar, se reveste de vermelho, o que acabar por representar uma espécie de sugestão subliminar ao acto, também não se deverá perdoar. Antes pelo contrário. Ou vice-versa.
:D
*mim olha para o céu e assobia*
Agora a moral da tua história... hum... não se aplica à minha!!!
(Pelo menos em 1 ou 2 hamburgueres)
(Se fosse capturado, era tão piqueno que nem para um hamburguer dava!)