Concerto dos D-Zertos foi uma dor de cabeça

Chegou-me aos ouvidos que os D-Zrt, aquele grupo de jovens que usam a desculpa de estarem na moda para não se pentearem e para usarem uma amálgama de tecido incoerente a que chamam de roupa, tiveram um concerto algo atribulado na Queima do Porto.

Diz quem estava que, logo no início do concerto, foi pedido aos espectadores deficientes, que se encontravam mais próximos do palco, que se retirassem para as laterais, um local onde tinham muito menos visibilidade.

Esta atitude provocou a animosidade do público que aproveitou a espaços para praticar tiro ao alvo com o que quer que lhes chegasse à mão, tomando os 4 jovens saltitantes que se encontravam em palco como alvo. Outros ainda, manifestavam o seu apoio para com este grupo-modelo da juventude lusitana, brandindo cartazes com os dizeres no mínimo inusitados de "Zé Milho faz-me um felácio!" (adaptado) ou "O meu coração bate por vós! Preciso de pilhas para o meu pacemaker".

O grupo de jovens saltitantes de cabelos desgrenhados e roupas desconexas lá acabou por esgotar o seu repertório musical e, quando se julgava que tudo acabaria em bem e num momento em que o grupo fazia uma vénia de agradecimento ao público (provavelmente em reconhecimento pela falta de pontaria), eis que um projéctil consegue finalmente atingir o seu alvo, embatendo com vigor na testa do jovem Zé Milho.

Já na conferência de imprensa, elementos não identificados, removeram compulsivamente as crianças que se tinha ali aglomerado para obter um autógrafo dos seus ídolos.

Quando confrontados com tudo isto, os D-Zertos negaram todo e qualquer conhecimento do que se tinha passado, perante os jornalistas que, em protesto, se terão levantado e abandonado o local.

É caso para dizer que os D-Zertos arranjaram aqui uma bela dor de cabeça. Bom... pelo menos o Zé Milho arranjou.

Nota da Redacção: O Blog do Katano limita-se a reproduzir esta notícia tal como lhe foi contada, não subscrevendo de forma alguma quaisquer declarações ou opiniões nela contida.

Assim, e com profunda convicção declaramos que não é de todo da nossa vontade que o Zé Milho pratique em nós qualquer acto menos pudendo, tal como não subscrevemos a ideia de que os D-Zertos são um grupo musical.

É bom que se saiba!

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