O 1º de Abril é na sua essência o dia em que as pessoas gostam de se armarem em parvas e ridicularizar os outros. Ponto final. Será por sensação de superioridade de, num dado momento, serem donos e senhores e controladores das emoções de outra pessoa?
O que é certo é que nem a própria tradição tem uma origem consensual. Vejamos o que nos diz a Wikipédia sobre o assunto:
"Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril"."
Pessoalmente, este dia é para mim um dia infeliz do nosso calendário e não gosto, sinceramente, de perder tempo a inventar histórias escabrosas e explico porquê:
Corria o belo ano de 1991 (ou seria 1992?) e vivia eu despreocupadamente a minha passagem pelo 11º ano quando, num 1º de Abril, fui com um grupo de amigos até um salão de jogos para mais um daqueles renhidos tira-teimas de snooker. Era na altura uma tradição diária obrigatória.
Estávamos então prestes a atingir o momento crítico do nosso jogo de snooker, quando de repente, um estrondo se fez ouvir junto à porta de entrada do salão e, ao olhar para ver o que havia acontecido, tive ainda tempo para ver uma mulher cair no chão frente a um sujeito que segurava uma caçadeira fumegante.
Escusado será dizer que o pânico se instalou de imediato entre todos os presente pois, sendo uma situação extrema em termos emocionais, não sabíamos muito bem o que fazer e, sobretudo, não sabíamos o que poderia acontecer em seguida.
Certo é que o autor do disparo voltou para a sua casa mesmo em frente ao salão enquanto a vítima permanecia no chão. Se há visão que não vou esquecer nunca é a desta mulher deitada naquela calçada irregular, os espamos que a sacudiam como se se estivesse a debater, e o fio de sangue que corria entre as pedras.
Claro que tentámos ligar para o número de emergência, na altura o 115, depois para a PSP e para os bombeiros mas, invariavelmente, todos nos respondiam da mesma forma: "Meninos! Isso não são coisas com que se brinque!".
Deviam ter passado cerca de 15 minutos quando alguém (o grande Carlos!) decidiu sair a correr para ir pelo próprio pé procurar ajuda. Ao que parece, um polícia caminhava já ali por perto em ritmo calmo, próprio de quem vai cumprir um frete, enquanto uma ambulância subia a avenida sem ultrapassar a velocidade máxima permitida dentro das localidades pelo código da estrada.
Só quando o Carlos se agarrou ao polícia dizendo que tinham morto uma mulher é que este fez sinal à ambulância que já se encontrava ali e esta finalmente cumpriu os últimos 60m em alta velocidade com as luzes rotativas ligadas.
Evidemente, a senhora acabou por falecer.
PS - Tomei o cuidado de escrever isto antes da meia-noite para não comprometer a credibilidade desta história.
O que é certo é que nem a própria tradição tem uma origem consensual. Vejamos o que nos diz a Wikipédia sobre o assunto:
"Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril"."
Pessoalmente, este dia é para mim um dia infeliz do nosso calendário e não gosto, sinceramente, de perder tempo a inventar histórias escabrosas e explico porquê:
Corria o belo ano de 1991 (ou seria 1992?) e vivia eu despreocupadamente a minha passagem pelo 11º ano quando, num 1º de Abril, fui com um grupo de amigos até um salão de jogos para mais um daqueles renhidos tira-teimas de snooker. Era na altura uma tradição diária obrigatória.
Estávamos então prestes a atingir o momento crítico do nosso jogo de snooker, quando de repente, um estrondo se fez ouvir junto à porta de entrada do salão e, ao olhar para ver o que havia acontecido, tive ainda tempo para ver uma mulher cair no chão frente a um sujeito que segurava uma caçadeira fumegante.
Escusado será dizer que o pânico se instalou de imediato entre todos os presente pois, sendo uma situação extrema em termos emocionais, não sabíamos muito bem o que fazer e, sobretudo, não sabíamos o que poderia acontecer em seguida.
Certo é que o autor do disparo voltou para a sua casa mesmo em frente ao salão enquanto a vítima permanecia no chão. Se há visão que não vou esquecer nunca é a desta mulher deitada naquela calçada irregular, os espamos que a sacudiam como se se estivesse a debater, e o fio de sangue que corria entre as pedras.
Claro que tentámos ligar para o número de emergência, na altura o 115, depois para a PSP e para os bombeiros mas, invariavelmente, todos nos respondiam da mesma forma: "Meninos! Isso não são coisas com que se brinque!".
Deviam ter passado cerca de 15 minutos quando alguém (o grande Carlos!) decidiu sair a correr para ir pelo próprio pé procurar ajuda. Ao que parece, um polícia caminhava já ali por perto em ritmo calmo, próprio de quem vai cumprir um frete, enquanto uma ambulância subia a avenida sem ultrapassar a velocidade máxima permitida dentro das localidades pelo código da estrada.
Só quando o Carlos se agarrou ao polícia dizendo que tinham morto uma mulher é que este fez sinal à ambulância que já se encontrava ali e esta finalmente cumpriu os últimos 60m em alta velocidade com as luzes rotativas ligadas.
Evidemente, a senhora acabou por falecer.
PS - Tomei o cuidado de escrever isto antes da meia-noite para não comprometer a credibilidade desta história.
Comentários
P.S. Oh anónimo tu és um bocadinho bombo da festa no teu grupo de amigos não? Então vais para os blogs dizer parvoíces para te sentires mais " Maixo" não?