Libertem a empregada da Carolina Patrocínio

Depois de ter tido conhecimento das sevícias a que a empregada de Carolina Patrocínio era sujeita pela sua entidade patronal, a comunidade cibernáutica não ficou impávida e, de imediato, lançou um movimento em prol da libertação da diligente funcionária, contando neste momento com mais de 4.000 aderentes!

O texto que serve de introdução diz tudo e acrescenta uma novidade:

"Obrigada a tirar grainhas às uvas e os caroços às cerejas de Sol a Sol (não que ela o saiba porque no escuro tugúrio para onde esta esquecida há tantos anos, não entra a luz do dia), esta Mulher Sem Nome (chames-mo-lhe* assim), fenece sob a desumanizante tortura de servir perversas sobremesas àquela que se ri do seu sofrimento e se alimenta das suas lágrimas."


* Nota da redação: "Chames-mo-lhe" pertence, para os ignorantes que não sabem, ao verbo chames-mo-lhar cuja conjugação no presente do indicativo é a seguinte:

Eu chames-mo-lho
Tu chames-mo-lhas
Ele chames-mo-lha
Nós chames-mo-lhamos
Vós chames-mo-lhais
Eles chames-mo-lham

Por isso, já sabem! Não fiquem indiferentes a este drama! Adiram já ao movimento e chames-mo-lhem (conjugado no imperativo) todos os vossos conhecidos e amigos também! A senhora funcionária agradece.

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