Depois dos últimos artigos dedicados à Batalha de La Lys (ver aqui e aqui), episódio que marcou o fim do Corpo Expedicionário Português enquanto força de combate propriamente dita, dedico agora este artigo ao papel que o Brasil, nosso país irmão, desempenhou nesse mesmo conflito mas com especial enfoque numa batalha naval épica: a lendária Batalha das Toninhas.
Inicialmente neutro, embora tenha confiscado 42 navios germânicos ancorados em portos brasileiros como retaliação pelos ataques de submarinos alemães a vários navios que haviam navegado em zonas de bloqueio, o Brasil acabou por entrar na I Guerra Mundial a 26 de Outubro de 1917 tendo ficado sobretudo incumbido de missões de apoio logístico e médico, tendo também prestado apoio naval
Neste último contexto foi criada a Divisão Naval de Operações de Guerra que, naquela que foi a primeira acção naval brasileira em águas internacionais, foi incorporada à esquadra britânica estacionada em Gibraltar. É nesta zona que, em Novembro de 1918, já mesmo no final da I Guerra Mundial, a DNOG se vai ver envolvida na Batalha das Toninhas.
Na véspera, o couraçado britânico que escoltava a frota brasileira havia sido afundado por um submarino alemão pelo que, na altura, toda a frota estava em estado de alerta e… particularmente paranóica.
Subitamente, ao longe, alguém avistou o rasto de um periscópio e, dado o alerta, toda a frota, comandada por Pedro Max Fernando Frontin cujo lema era “Quando não se pode fazer tudo o que se deve, deve-se fazer tudo o que se pode”, carregou sobre o submarino alemão disparando com todas as armas que tinha.
Perante tal ímpeto, o cardume de Toninhas que alguém havia confundido com um submarino alemão não teve qualquer hipótese e foi dizimado!
Este episódio ainda hoje é recordado nas escolas brasileiras havendo inclusive certos e determinados professores que, imbuídos de um excesso de patriotismo, atribuem ao episódio o motivo da rendição incondicional dos alemães. Aqui fica o vídeo como prova:
Inicialmente neutro, embora tenha confiscado 42 navios germânicos ancorados em portos brasileiros como retaliação pelos ataques de submarinos alemães a vários navios que haviam navegado em zonas de bloqueio, o Brasil acabou por entrar na I Guerra Mundial a 26 de Outubro de 1917 tendo ficado sobretudo incumbido de missões de apoio logístico e médico, tendo também prestado apoio naval
Neste último contexto foi criada a Divisão Naval de Operações de Guerra que, naquela que foi a primeira acção naval brasileira em águas internacionais, foi incorporada à esquadra britânica estacionada em Gibraltar. É nesta zona que, em Novembro de 1918, já mesmo no final da I Guerra Mundial, a DNOG se vai ver envolvida na Batalha das Toninhas.
Na véspera, o couraçado britânico que escoltava a frota brasileira havia sido afundado por um submarino alemão pelo que, na altura, toda a frota estava em estado de alerta e… particularmente paranóica.
Subitamente, ao longe, alguém avistou o rasto de um periscópio e, dado o alerta, toda a frota, comandada por Pedro Max Fernando Frontin cujo lema era “Quando não se pode fazer tudo o que se deve, deve-se fazer tudo o que se pode”, carregou sobre o submarino alemão disparando com todas as armas que tinha.
Perante tal ímpeto, o cardume de Toninhas que alguém havia confundido com um submarino alemão não teve qualquer hipótese e foi dizimado!
Este episódio ainda hoje é recordado nas escolas brasileiras havendo inclusive certos e determinados professores que, imbuídos de um excesso de patriotismo, atribuem ao episódio o motivo da rendição incondicional dos alemães. Aqui fica o vídeo como prova:
Comentários