O dia de ontem valeu pelo fantástico espectáculo que foi proporcionado à delegação deste blog que se deslocou à Sé de Lisboa para assistir à interpretação do Messias, de Handel, tendo como um dos protagonistas o Coro da AMVC. É difícil explicar por palavras o orgulho que senti ao ver a Ana fazer parte de tudo aquilo (eu continuo a dizer que é ela quem canta melhor no meio daquele grupo) mas o sentimento é algo indesmentível e incontornável.
Ouvir aquele oratório fez valer a pena todas as atribulações que esta delegação passou ao longo do dia, nomeadamente:
1 - O intenso frio, quase polar, que nos acompanhou até à estação da CP do Fundão;
2 - A sonoplastia que durante parte da viagem foi debitada por um cavalheiro de idade respeitável que ressonava como se fosse um cluster de motores de rega;
3 - A chuva que nos esperava em Lisboa como se estivesse a censurar-nos por não termos levados impermeáveis ou guarda-chuva;
4 - A falta de combustível que afectou o veículo de certas e determinadas pessoas desta delegação em plena 2ª Circular (quem diria que o veículo precisava de gasóleo ao fim de algum tempo de circulação? Há aspectos da tecnologia da motorização que são difíceis de compreender);
5 - O cavalheiro portando duas muletas que nos solicitou um donativo de exactamente 2 euros ali para os lados do Limoeiro, fazendo uso de um perfeito espanhol e italiano e que perante a nossa recusa (não foi bem recusa, foi mais impossibilidade visto que só possuíamos 1,5 euros no bolso) nos brindou com uma bem portuguesa expressão que nos declarava como sendo filhos de uma prostituta de porte apreciável;
6 - As senhoras em tudo similares a obras imperfeitas da Madame Tussaud, sentadas exactamente atrás de nós e que durante o concerto dissertaram sobre temas tão fascinantes como uma referiu: o facto de ser incapaz de despedir a competente da sua funcionária doméstica por esta adorar os seus gatos e os seus gatos adorarem a dita funcionária.
Valeu a pena e isso é que conta!
Ouvir aquele oratório fez valer a pena todas as atribulações que esta delegação passou ao longo do dia, nomeadamente:
1 - O intenso frio, quase polar, que nos acompanhou até à estação da CP do Fundão;
2 - A sonoplastia que durante parte da viagem foi debitada por um cavalheiro de idade respeitável que ressonava como se fosse um cluster de motores de rega;
3 - A chuva que nos esperava em Lisboa como se estivesse a censurar-nos por não termos levados impermeáveis ou guarda-chuva;
4 - A falta de combustível que afectou o veículo de certas e determinadas pessoas desta delegação em plena 2ª Circular (quem diria que o veículo precisava de gasóleo ao fim de algum tempo de circulação? Há aspectos da tecnologia da motorização que são difíceis de compreender);
5 - O cavalheiro portando duas muletas que nos solicitou um donativo de exactamente 2 euros ali para os lados do Limoeiro, fazendo uso de um perfeito espanhol e italiano e que perante a nossa recusa (não foi bem recusa, foi mais impossibilidade visto que só possuíamos 1,5 euros no bolso) nos brindou com uma bem portuguesa expressão que nos declarava como sendo filhos de uma prostituta de porte apreciável;
6 - As senhoras em tudo similares a obras imperfeitas da Madame Tussaud, sentadas exactamente atrás de nós e que durante o concerto dissertaram sobre temas tão fascinantes como uma referiu: o facto de ser incapaz de despedir a competente da sua funcionária doméstica por esta adorar os seus gatos e os seus gatos adorarem a dita funcionária.
Valeu a pena e isso é que conta!
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