Cogumelos da Beira Baixa II - Cores e formas que deliciam o olhar e/ou o paladar

Numa caminhada que passou por olivais quase centenários abandonados, carvalhos e sobreiros majestosos e inevitáveis pinheiros, foi possível descobrir inúmeros cogumelos que, apesar de uma meteorologia que lhes tem sido desfavorável, teimaram em despontar e animar a paisagem com as suas cores e formas. Partilho aqui com vocês algumas das fotografias. Conhecem as espécies?

Uma pequena colónia de cogumelos cor de fogo que sem dúvida dão um colorido diferente à paisagem.


Uma surpresa: duas amanitas cesareas, o cogumelo dos Césares. Cogumelo comestível que ganhou o seu nome pela forma como era apreciado na época romana.


Delicadeza e beleza a duas cores:


Uma colónia de Lactarius Deliciosus. É preciso dizer que se trata de cogumelos comestíveis?


Um pinheiro em decomposição mostrou ser um local de eleição para este cogumelo com cerca de 30 cm de diâmetro.

O cogumelo comestível mais encontrado durante a tarde: aqui dois jovens Macrolepiota Procera, os tradicionais "Frades" pela tendência de serem encontrados sempre em grupos de 2. Sem exagero, devemos ter encontrado cerca de 40 exemplares, em diferentes estados de maturação. Graças a eles, houve um verdadeiro festim à noite, com cogumelos salteados e também assados na brasa.


O maior Macrolepiota Procera encontrado durante a tarde, este isoladamente.

Aproveito para repetir que todos os cogumelos têm uma função muito importante em termos ecológicos, aumentando a capacidade de absorção de água e nutrientes por parte das plantas e, ao mesmo tempo, retendo as toxinas que possam existir no solo. É por isso que todos os cogumelos que não forem recolhidos devem ser deixados intactos.

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