Depois da hora de jantar acalmou um pouco e os técnicos da EDP aproveitaram para reparar algumas falhas de energia.
Aqui vemos um em plena acção, empoleirado numa das torres ao lado da minha casa enquanto em baixo, um seu colega o iluminava com uma lanterna.
Minutos depois dos técnicos abalarem, ao longe ainda se viam os raios da trovoada que acabara de passar.
A verdadeira fotografia falhada! O numero de vezes que os raios cairam ‘ao lado do enquadramento’ ou no intervalo dos tempos de exposição foi surpreendente! Parecia uma conspiração!
Ao longe, por trás de Peroviseu.
Cerca da meia noite, uma nova trovoada irrompeu, desta vez muito mais forte, vinda novamente dos lados do Souto da Casa e Telhado.
A chuva fez-me abandonar a varanda e recuar para dentro de casa, a alternativa foi colocar o tripé com a máquina à porta, dentro de casa.
Depois ‘caiu’ o primeiro de uma série de raios que ia deitando a casa abaixo e que por muito que goste de trovoadas (por enquanto, ainda) me fez parar de tirar mais fotos.
As duas fotos seguintes têm sensivelmente o mesmo tempo de exposição.
A foto antes do raio.
E foto durante…
O raio nem sequer ficou no enquadramento mas tornou dia a noite e cortou uma vez mais a energia da zona.
Instintivamente encolhi-me, agarrei a máquina e recuei três passos qual servo perante o rei depois da oferenda.
Definitivamente, era hora de dormir.
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