Erro médico?!

De Espanha chega a notícia inacreditável da morte de um bebé prematuro por "terrível erro profissional". De acordo com a história, a criança foi retirada por cesariana após 28 semanas de gestação, pelo facto da mãe estar infectada com o H1N1, o vírus da Gripe A, tendo sido colocada numa incubadora e onde a sua alimentação era assegurada por sonda nasogástrica, isto é, um tubo introduzido no estômago através do nariz.

Aparentemente, alguém da equipa de enfermagem ter-se-á enganado e administrou o leite via intravenosa em vez de o fazer pela sonda nasogástrica, provocando uma contaminação fatal no sangue. O erro foi detectado mas infelizmente era tarde demais para a criança que, apesar das tentativas para limpar o seu sangue, acabou mesmo por morrer.

Como é que é possível cometer-se um erro destes, ainda para mais sendo as situações de suporte de vida de bebés prematuros algo relativamente habitual em maternidades? Por muitas medidas que o hospital agora adopte, e apesar de já ter suspendido a equipa de enfermagem (apurada a responsabilidade, o/a autor/a nunca mais deveria poder trabalhar nesta área!) e ter anunciado que vai assumir a responsabilidade pelo sucedido, como é que se compensa um pai que num mês perde a esposa e um filho?

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