Raciocínio

Fiquei ontem surpreendido com o poder de raciocínio de uma concorrente de um popular concurso televisivo de cultura geral ao qual se concorre geralmente com a ânsia de ir buscar 500 euros.

A questão que valia se não estou em erro 750 euros, inquiria sobre qual de 4 cidades tinha sido destruída no ano de 79 pelo vulcão Vesúvio, sendo que as possibilidades de resposta eram: Roma, Atenas, Pompeia e Esparta.

Adoptando um ar de elevada concentração, a concorrente começou a desfiar verbalmente uma intrincada linha de raciocínio:

"Ora bem... Vesúvio é Itália. Como tal, Atenas é grega, Esparta também, por isso não são hipóteses. Agora Roma e Pompeia... Bom... Eu já estive em Roma e já estive nas ruínas de Pompeia e realmente aquilo é impressionante. Ainda se vêem corpos dos romanos. Sei que aquilo foi destruído por um vulcão mas não sei se foi o Vesúvio."

O desfiar iria continuar por mais algum tempo até a concorrente optar mesmo por Pompeia.

Contudo o padrão dessa edição do concurso iria ser depois estabelecido por uma concorrente que ficou com grandes dificuldades ao ter que decidir se na Lua havia os corpos tinham um peso menor que na Terra ou se havia ausência total de peso. Com profunda sapiência argumentou que, como não havia atmosfera, não havia gravidade.

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